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Um jovem cientista cujas pesquisas “beiram a bruxaria”
descobre que seu pai era o infame Dr. Henry Jekyll, que morreu 30 anos antes.
Determinado a limpar o nome do pai, abre a velha casa da família e começa a
vasculhar o laboratório e os papéis do pai...
Programa de terror menor dos Estúdios Columbia,
protagonizado pelo antigo fanfarrão e ídolo de matinés Louis Hayward no papel
principal. O filme começa com um flashback da morte de Jekyll Sénior, enquanto
ele é perseguido numa rua de Londres por uma multidão com tochas que
provavelmente estaria mais à vontade perseguindo o Monstro de Frankenstein
pelos alpes de Ingoldstadt. Perseguem Hyde porque ele acabou de matar sua
mulher numa pensão barata, deixando para trás o filho ainda bebê.
Estranhamente, não me lembro de Hyde ser casado na história original de Robert
Louis Stevenson, mas posso imaginar que a recepção do casamento foi muito
divertida. As tochas são úteis, pois incendeiam a casa de Jekyll e também o
cientista louco. Curiosamente, toda a situação de Jekyll e Hyde parece ser do
conhecimento geral 30 anos mais tarde, quando o jovem Jekyll enfrenta um
tratamento semelhante por parte do público em geral.Embora o filme mantenha
algum nível de credibilidade durante a primeira meia hora, os artifícios
ridículos acumulam-se rapidamente depois disso, exigindo um nível mais elevado
de suspensão da descrença que o espectador médio pode esperar alcançar. Uma
série de crimes e acontecimentos combinam-se para colocar o jovem Hayward na
mira do inspetor da polícia Paul Cavanagh e do desagradável jornalista Gavin
Muir, bem como dos habitantes locais que parecem prontos a condenar sem
qualquer prova real. Na verdade, há aqui alguma crítica sobre o funcionamento
da imprensa e da sociedade civil, mas, não se preocupem, está bem enterrada
debaixo da tolice geral.Em termos de produção, estamos definitivamente em
território de filme B com o realizador Seymour Friedman (“Counterspy Vs
Scotland Yard” (1950), “Khyber Patrol” (1954)) e o roteirista Jack Pollexfen,
que, de forma brilhante, voltou a fazer o mesmo truque com “Daughter of DrJekyll” (1957)! Cavanagh e Muir eram refugiados da série ‘Sherlock Holmes’ de
Rathbone-Bruce, e Lester Matthews era o herói do clássico de Lugosi-Karloff
‘The Raven’ (1935). A heroína Jody Lawrence foi irmã adotiva de Marilyn Monroe
quando eram adolescentes.Embora seja uma forma bastante indolor de passar 78
minutos, é muitas vezes bastante desleixada e faz poucos esforços para se
manter realista. O jovem Jekyll é acusado de atacar um rapaz, é preso na mesma
noite e, no dia seguinte, é levado a tribunal para enfrentar testemunhas! Uau.
Antigamente, as rodas da justiça moviam-se rapidamente.
Mark David Welsh
O meu primeiro pensamento quando vi a abertura deste
filme foi que O Filho do Dr. Jekyll devia ser a sequência de uma versão de Dr.
Jekyll e Mr. Hyde protagonizada por Louis Hayward.
Bem, não é esse o caso.
Nem parece que a Columbia Pictures tenha feito um filme
desse gênero sem Hayward, antes de lançar este filme.
Suponho que, no final, se torna óbvio: depois da
dramática cena de abertura em que o Hyde original é perseguido por uma multidão
e cai para a morte, o mesmo cenário reaparece a meio do filme e o clímax é
paralelo ao que vimos no início. No entanto, com três versões cinematográficas
famosas da história antes do lançamento desta sequência sem um original, fazer
um filme sobre o filho de Jekyll ajudou a distinguir este filme dos seus
antecessores.
Ao mesmo tempo que os aproveitava.
Hollywood.
Agora, há aqui muito espaço para um debate sobre se esta
história clássica pode ser rotulada como Ficção Científica ou não, apesar de -
pelo menos à superfície - girar em torno de um cientista e das suas
experiências médicas. É certo que a história tem sido reinterpretada ao longo
dos anos, em termos fruedianos, como dependência de drogas, ou como um regresso
darwiniano ao bestial (uma noção levada ao extremo e reinterpretada em Altered
States). No caso de Anthony Perkins, em Edge of Sanity (1989), ficamos mesmo
com a questão de saber se a droga que causa sua transformação é apenas éter e cocaína.
O Filho do Dr. Jekyll é uma das versões menos científicas
da história que já vi, embora não se afaste totalmente dessa premissa mais ou
menos científica. O filho do Dr. Jekyll, Edward, transforma-se de fato em Hyde
no filme, graças à fórmula do pai.
Mas apenas uma vez.
Em vez disso, Edward passa a maior parte do filme
suspeito de cometer crimes terríveis como Hyde, enquanto tenta desvendar a
verdade sobre o que aconteceu - e porque é que a fórmula do pai não o
transformou quando ele tentou repetir a experiência.
Tudo isso enquanto tenta convencer as pessoas de que seu
pai - mesmo como Hyde - não era um monstro.
Em última análise, O Filho do Dr. Jekyll é mais um
thriller de mistério do que um filme de terror, com Edward sendo perseguido
enquanto procura a verdade, descobrindo segredos inesperados, pistas falsas e
até algumas armadilhas deixadas pelo verdadeiro assassino.
Bem, é diferente.
Vê-se que estavam tentando copiar o visual preto e branco
dos filmes de terror da Universal e os cenários de época parecem bastante bons.
Acho a abertura e o clímax um pouco surpreendentes, pois são maiores e mais
dramáticos do que eu esperaria de um filme da Columbia - especialmente quando
nos lembramos que ambas as cenas envolvem quantidades generosas de fogo (ao
vivo no cenário) e algumas acrobacias perigosas. Afinal de contas, a Columbia
fez os filmes mais baratos e menos impressionantes de todos os grandes
estúdios.
E o resultado inesperado de tudo isto é que funciona
razoavelmente bem. O Filho do Dr. Jekyll pode não ser exatamente a história do
Dr. Jekyll e do Sr. Hyde que esperamos, mas oferece um pequeno thriller de
mistério decente, mesmo que nos conte o segredo demasiado cedo.
Como filme de terror, no entanto...
Bem...É um bom thriller de mistério.
Por isso, receio que tenhamos de arquivar este em
“agradável e suficientemente bom para uma noite de chuva”. Não é um clássico -
como as três versões cinematográficas anteriores - mas tem muito charme, um
interessante não-Dr. Jekyll, e até inclui uma cena de transformação (que parece
usar a maquiagem colorida e mudança de truque de iluminação que funcionou tão
bem na versão de Frederick March).
Mas não há problema, desde que não se espere um grande
clássico...
Mark Cole( Rivets on the Poster)
CURIOSIDADES:
Quando Edward é alterado pela fórmula do seu pai, o
maquiador Clay Campbell usou filtros coloridos para efetuar a transformação.
Aplicou maquiagem vermelha em Louis Hayward e depois passou um filtro de duas
cores - vermelho e verde-azulado - em frente à lente da câmara. A maquiagem
parecia normal sob o filtro vermelho, mas tornou-se escura e assustadora quando
a câmara passou pelo filtro azul-verde. O maquiador Wally Westmore usou a mesma
técnica em Dr. Jekyll and Mr. Hyde (1931).
SCREENSHOTS:
Merci infiniment.
ResponderExcluirDe nada, Zidane!
ExcluirMeu grande amigo, e arqueólogo cinéfilo, Karamazov, ataca novamente com mais uma raridade espetacular! Tenho observado que ultimamente, além da ótima técnica desenvolvida para ripar os filmes, você também desenvolveu uma paciência homérica para aguentar certos ‘’personagens’’ do blog!
ResponderExcluirBem, novamente vc disponibiliza uma raridade com um nome importante do cinema hollywoodiano, Louis Hayward, que trabalhou em alguns noir radicais, vc deve saber, entre eles ‘’House by the River’’.
Fico extremamente agradecido por você disponibilizar este ‘’The Son of Dr. Jekyll’’! Mais um que vai para o meu baú de raridades que nunca imaginei que teria!
Agora, Karamazov, você ainda tem o ‘’The Hipnotic Eye’’, e aquela loucura incrível com o Lugosi e o Carradine, “Voodoo Man’’? Caso afirmativo, quando você tiver tempo (não há pressa!), poderia fazer o favor de repostar esses 2 filmes?
Grande abraço, muita saúde e ótimo domingo!!!!
(Carlos Fiorelli)
Meu caro amigo Carlos, fico satisfeito que também gostou desta postagem! Gosto muito do livro do Stevenson e das versões clássicas cinematográficas. Não faço ripagem, apenas apanho o que encontro pela internet; e quanto à paciência, é realmente necessária, infelizmente foi este um dos motivos que deixei de postar em outros lugares, por enquanto vou aguentando aqui, mas às vezes não é fácil.
ExcluirGosto muito do House by the River do Fritz Lang e também de outros ótimos filmes com este ator, como Ruthless e Repeat Performance. Por coincidência pretendo legendar outro filme com o Louis Hayward, aguarde.
Já atualizei os links dos filmes que pediu, Carlos, confira.
Forte abraço, muita saúde e até breve!
‘’Ruthless’’ e ‘’Repeat Performance’’! Incrível Karamazov vc mencionar esses dois porque eu tive de parar, pensar, e olhar no meu catálogo em ordem alfabética...e sim, eu revi esses dois há uns 3 meses! O primeiro tem um final radical, e tem a participação de uma atriz que eu gosto muito, Diana Lynn, infelizmente falecida muito nova. Já o ‘’Repeat Performance’’, ele é um noir que vai pro caminho do ‘’Twilight Zone’’, eu acho, e por isso é fascinante...aquela coisa de voltar ao passado para tentar mudar um futuro trágico. Muito legal vc ter mencionado esses dois filmes!
ExcluirFicarei na expectativa sobre a nova postagem com o Hayward.
E quero agradecer você, novamente, por ser sempre tão prestativo, amigo, e repostar as suas raridades, neste caso, o ‘’The Hypnotic Eye’’, e o ‘’Voodoo Man’’! Aliás, o ‘’Olho Hipnótico’’, eu tinha gravado em VHS há 35 anos atrás do canal a cabo Warner (quando eles passavam clássicos!). Era uma sessão de cinema completamente louca, que tinha muita bizarrice divertida, e cheguei a gravar alguns Lon Chaney; um documentário bizarro sobre invenções, ‘’Gizmo!’’; um filme absolutamente louco chamado ‘’Zots’’ (sobre um amuleto e o poder da palavra ‘’Zots’’...rsrsrs...parece que as pessoas ficavam paralisadas), e claro, o incrível ‘’The Hypnotic Eye’’, que eu já não me lembro de muitas sequências, mas me diverti bastante!
Enfim, um zilhão de obrigados por sua atenção especial e sempre generosa, Karamazov!!!!
Grande abraço e muita saúde, grande amigo!!
(Carlos Fiorelli)
Eu preciso rever esses dois filmes, Carlos, assisti há muito tempo e não recordo muito a não ser que gostei de ambos. Mas lembro que o Repeat Performance tinha algo de sobrenatural ou inexplicável, elemento nada típico para o gênero noir. Falando em noir, o filme que vou trazer, além do Hayward, também tem no elenco outros dois astros veteranos do gênero noir e policial. Isso sem falar em outros dois famosos pela participação em clássicos de terror. É um filme B com elenco classe A, creio que vai achar interessante, nem que seja para conferir as atuações desta turma de peso.
ExcluirÉ sempre um prazer atender a um pedido educado como o seu, Carlos, caso encontre qualquer outro que precise de atualização de links é só falar, amigo. Esse canal da Warner devia ser ótimo, há 25 anos eu não tinha nem acesso a canal de TV a cabo ou internet e fui conhecer o Hypnotic Eye e outras raridades muito mais recentemente. O Zotz! eu tenho aqui, gosto muito do William Castle e não poderia deixar essa comédia maluca fora da coleção.
Grato por suas palavras, amigo, um forte abraço, muita saúde e até breve!
Oi,como vcs fazem para conseguir um um filme antigo de outro país,pq eu queria assitir tarântula 1955
ResponderExcluirOlá Lorenzo aqui está o link para você baixar o Tarantula doo site tela de cinema a senha para descompactar é - telafilmes --
Excluirhttps://drive.google.com/drive/folders/1SZRDjs9yvJ42rcm4ytJS9o6TkatPvd-E
Lorenzo você pode encontrar esse filme aqui mesmo no blog, mas apenas o link do mega está ativo: https://cinespacemonster.blogspot.com/2012/10/tarantula.html
ResponderExcluirObrigado por ajudar a responder aos comentários...
ExcluirOi,vcs conhece o site ok.ru,vcs sabem como Filmes lá?
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