No auge da Segunda Guerra Mundial, a jovem tripulação do submarino U-96 da frota dos famosos Lobos-Cinza parte para o mar numa missão secreta, quase fadada a não voltar com vida. Obedecendo ordens para patrulhar o Atlântico e destruir uma armada aliada que leva suprimentos à Grã-Bretanha, os recrutas inexperientes devem se unir e resistir a um ataque pesado de um inimigo não visto. A aventura épica de Wolfgang Petersen, diretor indicado ao Oscar, habilmente explora a tensão à medida em que a pressão aumenta até um clímax explosivo, apresentando um contexto visceral que poucos filmes expressam.
A história se passa em 1941, durante a Batalha do Atlântico, quando a Alemanha tentava asfixiar as Ilhas Britânicas, cortando o seu fluxo de suprimentos vitais, que chegava exclusivamente pelo mar, na maioria em comboios com dezenas de navios, escoltados por contratorpedeiros. Os submarinos alemães empregavam a tática chamada “alcatéia”, onde quem localizasse a presença de um comboio não o atacava imediatamente, mas comunicava sua posição e rumo a outros submarinos, que se reuniam numa emboscada.
A história se passa em 1941, durante a Batalha do Atlântico, quando a Alemanha tentava asfixiar as Ilhas Britânicas, cortando o seu fluxo de suprimentos vitais, que chegava exclusivamente pelo mar, na maioria em comboios com dezenas de navios, escoltados por contratorpedeiros. Os submarinos alemães empregavam a tática chamada “alcatéia”, onde quem localizasse a presença de um comboio não o atacava imediatamente, mas comunicava sua posição e rumo a outros submarinos, que se reuniam numa emboscada.
Em grande parte do tempo, a ação se passa no claustrofóbico interior do submarino. As cameras viajam como se fossem os olhos dos tripulantes, se deslocando pelos apertados corredores e compartimentos, captando a agitação e a tensão dos momentos mais críticos. E podemos ter uma ideia do dia-a-dia da tripulação, confinada com seus problemas diários e sua intimidade exposta, num cubículo onde é impossível ter privacidade.
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Links Mediafire:
2ª parte: 1.00 GB divididos em 6 partes -
01 02 03 04 05 06
*Atenção: são 2 arquivos AVI separados (1ª parte e 2ª parte)
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*Atenção: são 2 arquivos AVI separados (1ª parte e 2ª parte)
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Formato: Avi / DVDRip codificados em 1400 kbps
Tamanho: 1.07 GB + 1.00 GB
Duração: 209 minutos
Idioma: Inglês
Legendas: Embutidas
Links Mediafires em 2 x 06 partes de 193 MB
Direção: Wolfgang Petersen
Elenco: Jürgen Prochnow, Herbert Grönemeyer, Klaus Wennemann, Hubertus Bengsch, Martin Semmelrogge, Bernd Tauber e Erwin Leder.
O Barco – Inferno no Mar” (Das Boot)
Um filme de guerra 100% feito por alemães, sobre soldados nazistas lutando na Segunda Guerra Mundial. Um projeto com uma sinopse dessas tem grande chance de permanecer no papel por toda a eternidade. Por isso, deve-se considerar quase um milagre que O Barco - Inferno no Mar (Das Boot, Alemanha, 1981) tenha sido produzido. Muito mais do que isso, porém, foi alcançado: “O Barco” ganhou status quase imediato de obra-prima, fez sucesso de público e crítica nos EUA, conquistou seis indicações ao Oscar em 1983 e virou referência obrigatória para qualquer diretor que desejasse, dali por diante, filmar dentro da água. Tudo merecido, uma vez que a produção de Wolfgang Petersen tem todas as qualidades de um grande filme de guerra.
Este é um daqueles projetos que tinha tudo para dar errado. Petersen assumiu a obra com o projeto em andamento; teve apenas três meses para escrever o roteiro (um tempo ridiculamente pequeno, considerando que os produtores desejavam uma versão de seis horas para exibição na TV alemã); e um orçamento curto, de apenas US$ 15 milhões, o que corresponderia mais ou menos a um filme de médio porte em Hollywood. Ainda bem que o diretor tomou a decisão, corretíssima, de priorizar a construção dos cenários, preferindo escalar um elenco desconhecido que, portanto, custasse pouco dinheiro.
Deu certo. Para começar, Petersen preocupou-se – e conseguiu – atingir um bom nível de fidelidade histórica. Se iria contar a história de uma arriscada missão de 43 marinheiros dentro de um submarino, o diretor achou que deveria ter uma embarcação verdadeira como cenário. Mais do que isso, conseguiu cinco: dois submarino 100% originais, construídos para o filme, foram usados nas filmagens, sendo um em alto mar, para cenas externas, e outro colocado dentro do estúdio e pendurado em um guindaste, para os interiores. Três miniaturas possibilitaram as filmagens das seqüências submersas.
A decisão de filmar dentro de um submarino, e não em um cenário que apenas simulasse ser um submarino, causou dor de cabeça ao diretor de fotografia, Jost Vacano. Como a embarcação é estreita (mais ou menos da largura de um homem de braços abertos), o fotógrafo teve que usar uma câmera manual adaptada especialmente para o filme. A busca pelo realismo total obrigou os cineastas a usar apenas as luzes naturais do barco. E o filme, evidentemente, foi filmado com as cenas na ordem correta, de forma a capturar as mudanças físicas e emocionais da tripulação; as barbas dos atores crescem na mesma proporção em que a auto-estima se enterra na lama. Tudo isso foi feito de maneira impecável, resultando em um filme tecnicamente perfeito.
“O Barco” é um grande filme não renega os aspectos ideológicos da II Guerra, mas também não os aprofunda. Wolfgang Petersen (que em Hollywood faria o razoável “Tróia”) tem o cuidado de construir um personagem principal complexo, cheio de nuances. O comandante do submarino (Jürgen Prochnow) é calmo, quieto e reservado. Jovem, tem apenas 30 anos, mas muita experiência em missões arriscadas. Ele nos é apresentado durante a festa de despedida, em um salão de festas da cidade de La Rochelle, na França, base naval dos nazistas em 1941. Os soladados urinam nos carros dos oficiais. Os mais graduados, por sua vez, caem de bêbados. O recado é claro, mas sutil: a guerra está perdida, e todos os alemães já sabem disso, em maior ou menor nível, embora ninguém tenha coragem de pronunciar nenhuma palavra que o indique.
Este não é um filme que denuncia ou combate ideologias, seja quais forem. “O Barco” é sobre amizade, fidelidade, companheirismo e ética pessoal. Os 43 marujos são pessoas diversas, reunidas sob circunstâncias muito especiais. Há um circunspecto alemão que vive no México e crê sinceramente no nazismo como ideologia; ele é o único marinheiro que faz a barba todas as manhãs e mantém as roupas cuidadosamente engomadas. Há um oficial cuja mulher está muito doente, e por isso ele só se permite pensar em terminar a missão vivo para cuidar dela. Há um jovem alemão que ama sua esposa francesa grávida, e teme o destino dela nas mãos do Exército francês.
Há um acerto especial aqui: todos os 43 homens, inclusive o tenente-repórter que documenta a empreitada (é sob o ponto de vista dele que a história é narrada), são pessoas de carne o osso. O filme não comete o erro de narrar cada história. O diretor perderia facilmente o foco se fizesse isso. Mas um grupo que vive trancado dentro de um espaço tão exíguo, em circunstâncias tão especiais, só sobrevive à base de amizade sincera e desinteressada; por isso, cada pequeno momento em que os soldados sentam para conversar nos revela um pouco sobre cada um deles: sonhos, esperanças, tristezas. Todos são gente, esperando que a guerra acabe. Esperando para voltar para casa. A guerra, essa máquina impessoal de morte e dor, é implacável e dura com todos os participantes do conflito, seja em que lado estejam.
Petersen narra a missão militar de forma episódica. A missão inteira, do embarque ao retorno, é narrada em todas as minúcias. Há momentos de tédio, de angústia, de esperança, de euforia, de desespero, de melancolia, de tristeza. O diretor faz um trabalho maravilhoso em conduzir a platéia por essa viagem junto a jovens que perdem um pouco do idealismo pessoal a cada hora que passam trancados no fundo do mar. “O Barco” é claustrofóbico, agoniante, profundamente grave e muitas vezes tenso até o limite do suportável. Funciona no nível da aventura pura e simples – toda a longa seqüência do estreito de Gibraltar é inesquecível – e também em um nível mais denso, na medida em que nos coloca em contato com esses seres desprezíveis ou adoráveis, mas sobretudo humanos.
Existem três versões de “O Barco”. O filme foi lançado nos cinemas em uma versão de 149 minutos. Em 1985, foi exibido na TV alemã sob forma de minissérie em seis partes, com um total de 300 minutos. Em 1996, o diretor remontou o material no que chamou de “Versão do Diretor”, em 209 minutos, que é esta que o Space Monster aqui oferece. Bom divertimento!
* Este excelente material é originário do endereço:
http://www.cinemarden.com.br/2012/03/filme-do-dia-o-barco-inferno-no-mar.html
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fonte: Wikipédia
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* Este excelente material é originário do endereço:
http://www.cinemarden.com.br/2012/03/filme-do-dia-o-barco-inferno-no-mar.html
INDICAÇÕES
Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood, EUA
Oscar de Melhor Fotografia
Oscar de Melhor Roteiro Adaptado
Oscar de Melhor Direção (Wolfgang Petersen)
Oscar de Melhor Edição
Oscar de Melhor Edição de Som
Oscar de Melhores Efeitos Sonoros
Academia Britânica de Cinema e Televisão, Inglaterra
Prêmio de Melhor Filme em Língua Estrangeira
Prêmios Globo de Ouro, EUA
Prêmio de Melhor Filme em Língua Estrangeira
Academia Japonesa de Cinema, Japão
Prêmio de Melhor Filme em Língua Estrangeira
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Wolfgang Petersen
Já aos tempos da faculdade Wolfgang realiza os primeiros curtas-metragem. De 1960 a 1964, é assistente de direção no Junges Theater de Hamburgo e frequenta uma escola de recitação. Em 1965, segue o curso de história do teatro nas universidades de Berlim e Hamburgo.
Em 1974 realiza o seu primeiro longa-metragem Einer von uns beiden, um filme policial que é marcado pela sua competência técnica. Esta mesma característica induz a Bavaria Film, o centro de produções mais importante da Alemanha, e um dos mais importantes da Europa, a oferecer-lhe, em 1980, a megaprodução U-Boot 96 (Das Boot). Um filme muito original, seja pelo tema (a segunda guerra mundial vista pela perspectiva alemã), que procura antagonizar o estereótipo dos filmes de guerra estadounidenses, nos quais todos os alemães são insensíveis e cruéis, seja pela escolha regística. Todo o filme se passa efetivamente dentro de um submarino, visto em sua totalidade, da cabine de comando ao vaso sanitário. É descrita a vida no interno do submergível com uma precisão quase documentária, se sente a claustrofobia e o medo de não conseguir mais emergir, além das dificuldades da vida de tantos homens enclausurados em um espaço demasiado restrito. As perfeições técnicas abundam, o cinematógrafo vivissecta seja o U-boat, seja as faces cansadas e extremadas da sua tripulação.
A comunidade internacional reconheceu o valor da película, que obtém, de fato, seis indicações ao Oscar, entre as quais, melhor direção e melhor roteiro. A Petersen, sobre a onda do sucesso, foi então confiado um verdadeiro kolossal, a produção germano-americana A História Sem Fim (Die Unendliche Geschichte) (1983), a produção alemã mais cara desde o fim da guerra (60 milhões de marcos), mas as arrecadações foram superiores. A partir de então o caminho deste diretor foi incomensurável, em 1985 realiza o seu primeiro trabalho inteiramente americano Inimigo Meu (Enemy Mine), pela 20th Century Fox, um filme de ficção científica, baseado em um romance de Barry Longyear, sobre a amizade cultivada entre um humano e um alienígena, em tempos de guerra galática.
Clássico que deverá estar aqui no Space Monster |
A partir de então Petersen trabalha estavelmente nos E.U.A., indubitavelmente suas capacidades técnicas e narrativas lhe escancararam as portas de Hollywood. Ele se aventurou em gêneros muito diversos, o filme de guerra, a ficção científica, a fantasia-aventura, o thriller e os filmes de ação. Todos, porém, tinham algo em comum, a necessidade de imagens muito impressionantes; também não é apenas um técnico hábil, de fato os filmes os quais cuidou do roteiro são, provavelmente, aqueles de maior sucesso.
Agora está trabalhando na adequação cinematográfica do romance de ficção científica, de Orson Scott Card, O Jogo de Ender.
Tróia, de 2004 |
Filmografia
- Ich werde dich töten, Wolf (1971)
- Einer von uns beiden (1973)
- Die Konsequenz (1977) - também roteirista
- O Barco - Inferno no Mar (Das Boot) (1981) - também roteirista
- A História Sem Fim (Die Unendliche Geschichte) (1984) - também roteirista
- Inimigo Meu (Enemy Mine) (1985)
- Busca Mortal (Shattered) (1991) - também roteirista
- Na Linha de Fogo (In the Line of Fire) (1993)
- Epidemia (Outbreak) (1995)
- Força Aérea Um (Air Force One) (1997)
- Mar em Fúria (The Perfect Storm) (2000)
- Tróia (Troy) (2004)
- Poseidon (2006)
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