sexta-feira, 12 de setembro de 2014

THE GREEN SLIME aka O LODO VERDE aka GAMMA 3 : OPERATION OUTER SPACE (Ganmā Daisan Gō: Uchū Daisakusen) aka BATTLE BEYOND THE STARS - 1968

POSTADO PRIMEIRAMENTE EM 17/07/2011



SINOPSE

Astronautas vão para uma base espacial explodir um asteróide que ameaça a Terra. Quando voltam, trazem consigo uma substância verde que vira um tentáculo assassino.





Formato: MKV / DVDRip
Tamanho: 1,09GB
Duração: 90 minutos
Idioma: Inglês
Legendas: Português (srt na pasta)
Tradução das legendas @lelo Sincronia Carlosm42




senha p/descompactar
www.cinespacemonster.blogspot.com






Direção: Kinji Fukasaku

Produção: Walter Manley e Ivan Reiner para MGM

História: Ivan Reiner

Roteiro: Tom Rowe e Charles Sinclair

Efeitos Especiais: Akira Watanabe e Yukio Manoda

Elenco: Robert Horton (Comandante Jack Rankin), Luciana Paluzzi (Dra. Lisa Benson), Richard Jaeckel(Comandante Vince Elliott), Bud Widom (General Jonathan B. Thompson), Ted Gunther (Dr. Hans Halvorsen), David Yorston (Teniente Curtis), Robert Dunham (Capitán Martin), Gary Randolf (Cordier), Jack Morris (Teniente Morris, Piloto)

COMENTÁRIOS
carlosm42

Desde meados dos anos 50 o cinema japonês se tornou especialista em ficção cinetífica, destacando-se  Inoshiro Honda e seus filmes de monstros pré históricos, que ganhavam vida pelas experiências com bombas atômicas.
Uma década depois, os japoneses adquiriram técnologia suficiente e relativamente barata, e com isso surgiu as produções em conjunto com os americanos, italianos e outros, porque sairiam muito mais baratas do que se fossem feitas em Hollywood, The Green Slime é uma destas produções, e com certeza uma das que tiveram maior sucesso comercial.
O diretor Kinji Fukasaku é um proficional veterano, que na época já havia rodado uma centena de filmes fantásticos, e fez um bom trabalho em "O Lodo Verde", tem um bom ritmo, apesar de inúmeros erros, e também as miniaturas feitas para este filme não foram das melhores, os detalhes são pobres, mas nada disso atrapalha, pois é  clássico muito divertido, impossível de não gostar.



COMENTÁRIOS
retirado do site Juvenatrix

O filme possui tantas falhas, tantos furos no roteiro, tantas situações absurdas e muitas vezes ridículas, e tudo realizado de forma não proposital, que o resultado final acaba tornando-se uma grande diversão num genuíno representante do cinema fantástico bagaceiro.
A seguir, vale a pena registrar alguns exemplos de cenas que reforçam a idéia exposta acima. Os foguetes espaciais são miniaturas que soltam fumaça e fazem barulho, em efeitos incrivelmente toscos (quando comparado por exemplo às naves de “2001: Uma Odisséia no Espaço”, produzido no mesmo ano). Os astronautas andam e em determinado momento até correm normalmente enquanto estão no asteróide, ignorando a ação da gravidade. Numa cena em especial, quando os astronautas estão em fuga num foguete tentando escapar dos efeitos da explosão do asteróide, o líder da missão Rankin ordena ao piloto para acionar a velocidade máxima, a qual colocaria em extremo perigo a estabilidade da nave. Com a recusa de bom senso do piloto, o comandante levanta-se de seu lugar e aciona pessoalmente a alavanca de aceleração numa atitude de “homem de coragem e bravura” (e pouca inteligência) que consegue arrancar algumas risadas involuntárias do espectador. Em outro momento, quando os astronautas chegam à base espacial, após o sucesso da missão, eles são corretamente encaminhados para um compartimento de descontaminação, mas o procedimento de segurança é totalmente violado quando a afobada médica Lisa invade a sala para recepcionar seu noivo Elliott. Talvez o ápice das cenas bagaceiras seja o momento em que os “heróis” Rankin e Elliott escapam da base espacial infestada de monstros, e que está à deriva prestes à explodir. Eles se lançam no espaço até encontrarem o refúgio de uma nave de resgate.

clique nas imagens p/ampliar


Como curiosidade, é interessante citar que tanto no interior das naves quanto na sala de controle de “Gamma 3”, são encontrados uma infinidade daqueles tradicionais elementos sempre presentes nos filmes de FC antigos, ou seja, painéis com luzes piscando, cheios de botões, telas grandes, visores, além de computadores enormes.
Felizmente, o filme recebeu um título nacional muito bem escolhido e apropriado, apenas traduzindo o original “The Green Slime” para “O Lodo Verde”. Aliás, existem vários outros nomes alternativos que foram adotados na distribuição pelo mundo como os enormes “After the Destruction of Space Station Gamma: Big Military Operation” e “Gamma #3 Big Military Space Operation”, os manjados demais “Battle Beyond the Stars”, “The Battle of Space Station Gamma” e “Death and the Green Slime”, o italiano “Il Fango Verde”, e o japonês “Gamma Sango Uchu Daisakusen”. Quanto à tagline escolhida para a divulgação do filme, algo como “O Lodo Verde está chegando!!”, podemos dizer que é óbvia e comum demais, sem criatividade, onde os produtores poderiam certamente ter pensado numa outra frase bem mais interessante.


Algumas curiosidades sobre os envolvidos no projeto de “O Lodo Verde” são que o diretor japonês Kinji Fukasaku (1930 / 2003) é o mesmo responsável por dois filmes de horror japoneses mais atuais e conhecidos pela alta dose de violência de suas histórias, “Battle Royale” (2000) e a continuação produzida três anos depois. Quanto ao elenco, o casal principal de atores é muito inexpressivo, sendo que o americano Robert Horton nasceu em 1924 e não possui grandes destaques em sua filmografia, já a italiana Luciana Paluzzi, nascida em Roma em 1937, provavelmente nunca estudou a arte de atuar pois é uma atriz muito ruim. O único ator com algum destaque é o americano Richard Jaeckel (1926 / 1997), com uma carreira com 95 filmes, sendo um rosto conhecido em inúmeras séries de TV dos anos 60 e reconhecido pelo papel do Sargento Clyde Bowren no clássico da Segunda Guerra Mundial “Os Doze Condenados” (The Dirty Dozen, 67).


SCREENSHOTS