SINOPSE:
Irwin Allen
DIREÇÃO:
Vários
ELENCO PRINCIPAL:
Robert Colbert …
Dr. Douglas "Doug" Phillips
James Darren …
Dr. Anthony "Tony" Newman
Whit Bissell …
General Heywood Kirk
John Zaremba …
Dr. Raymond Swain
Lee Meriwether …
Dra. Ann MacGregor
Dick Tufeld …
Narrador
Sam Groom …
Jerry
Weley Lau …
Sargento Jiggs
NÚMERO DE
EPISÓDIOS: 30
FORMATO: MKV / DVD RIP
DURAÇÃO: 50 min por episódio
TAMANHO: 700 MB em média (total de 22.6 Gb)
IDIOMA: Inglês
PAÍS DE ORIGEM: EUA
FORMATO DO VÍDEO: 4:3 (960x 720)
LEGENDAS: Português (srt na pasta ) por Paulo Roberto V
Pereira
Links em duas pastas no Google Drive:
Links com pasta compactada contendo arquivo torrent e pacote de legendas:
LINK 4SHARED:
LINK MEGA:
AVISOS:
É necessário um programa torrent instalado em seu computador.
(Com o fim do Uloz se tornou inviável compartilhar arquivos grandes por contas gratuitas em outros servidores).
(Recomendo o utorrent 2.2.1 - estável e sem propagandas)
SEMEIE O ARQUIVO O MAIOR TEMPO QUE PUDER!
(Não exclua o arquivo torrent do programa depois de completar o download!)
As legendas não foram corrigidas, estão bem decentes mas contém erros que não atrapalham a compreensão na maioria do tempo.
Postado originalmente no fórum Cinemateca por Tatuador.
COMENTÁRIOS:
Sei que o adjetivo gênio é tão usado por aí, que ele já
até perdeu boa parte de seu significado e importância. Mas não tem jeito: Irwin
Allen era um gênio. O filho de imigrantes russos judeus nascido em Nova York
que se mudou para Los Angeles em 1938 e galgou com enorme sucesso cada um dos
degraus do mundo do entretenimento – rádio, cinema, televisão – deixou um
legado audiovisual que não é menos do que impressionante. No Cinema, ele marcou
os anos 60 com a produção, roteiro e direção de O Mundo Perdido, Viagem ao
Fundo do Mar e Seis Semanas num Balão e basicamente inventou o subgênero do
filme de desastre ao produzir O Destino do Poseidon e Inferno na Torre nos anos
70. Na televisão, ele revolucionou as séries de ficção científica com uma
estirada de obras que marcaram época e que permanecem vivas no imaginário
popular até hoje: Viagem ao Fundo do Mar (baseada em seu filme homônimo),
Perdidos no Espaço, Túnel do Tempo e Terra de Gigantes, todas as quatro
formando um tradicional “pacote” na televisão aberta brasileira em priscas
eras.
Dessas quatro inesquecíveis séries, Túnel do Tempo é ao
mesmo tempo a com o conceito mais fascinante e a que teve vida mais curta, não
passando de 30 episódios e apenas uma temporada, apesar de uma audiência forte
no complicado slot da sexta-feira, sendo cancelada sem um final em razão da
notícia abrupta que veio a reboque de uma escolha equivocadíssima da ABC em
focar seus esforços em uma série sobre a polêmica (hoje em dia) figura do
General Custer. Em resumo, a premissa da série criada por Allen é a mesma de
Perdidos no Espaço, trocando “espaço” por “tempo”, com duas pessoas, o Dr.
Douglas “Doug” Phillips (Robert Colbert), líder de uma gigantesca equipe que
desenvolve secretamente tecnologia de viagem no tempo e o Dr. Anthony “Tony”
Newman (James Darren), principal cientista do experimento, apesar de sua
juventude, que entram no literal túnel do tempo e não conseguem mais sair do
vórtex temporal, pulando de época em época, para trás e para frente no tempo.
O gatilho para que o “acidente” ocorra no primeiro
episódio, intitulado Rendezvous with Yesterday (ou Encontro com Ontem, em
tradução direta) e, no Brasil, simplesmente Volta ao Passado, é a investigação
do senador Senador Leroy Clark (Gary Merrill) sobre os gastos exorbitantes do
Projeto Tic-Toc, como foi batizado, sem que tenha havido qualquer evolução
palpável. Sob ameaça de ter seu orçamento cortado, Tony, contra a indicação
expressa de todos, espera uma hora erma e ativa o túnel do tempo e lá adentra,
indo parar em 1912 dentro do Titanic nem dois dias antes do fatídico momento em
que o navio abalroa um iceberg. Como parte da operação de resgate, eis que Doug
decide ir atrás do amigo, com a equipe no presente tentando trazê-los de volta,
mas só conseguindo salvá-los no último segundo transportando-os para algum
outro lugar no espaço-tempo (no caso, o espaço é dentro de um foguete indo para
Marte e o tempo é o futuro para a série, 1978), servindo de cliffhanger para o
episódio seguinte e assim sucessivamente.
A premissa conhecida, mas com esse twist temporal e a
possibilidade de se visitar literalmente qualquer lugar, em qualquer tempo, faz
de Túnel do Tempo uma série absolutamente deliciosa, mesmo que, claro, como era
comum na época, a estrutura é o tradicional “casos da semana” ou “espaço-tempo
da semana”, sempre com Doug e Tony chegando momentos antes de alguma situação
calamitosa que eles precisam se virar para resolver – curiosamente sem se
preocupar muito com mudar o futuro, já que a primeira coisa que Tony faz ao
chegar no Titanic é tentar impedir o acidente -, nunca pousando em cambalhotas
em câmera lenta (clássico!) em algum campo idílico em um ano sem grandes
acontecimentos. É a televisão americana sessentista de ficção científica em um
de seus exemplares mais inesquecíveis.
O curioso e especial de Volta ao Passado é que ele é um
episódio cuidadosamente feito para deixar muito evidente ao espectador a
grandiosidade da coisa toda. A série não chegou a ser a mais cara de Allen,
pois essa “honra” fica com Terra de Gigantes, mas o orçamento do piloto de
Túnel do Tempo deve ter sido comparativamente astronômico. Afinal, nele – e só
nele – o espectador ganha um tour pelas instalações subterrâneas do Projeto
Tic-Toc, com muito uso de efeitos práticos, especialmente jogo de câmera,
pinturas matte para estabelecer a profundidade dos “800 andares” (!!!) para
debaixo da terra, o uso extensivo de cenários grandiosos, variados e detalhados
para o Titanic, além de um número generoso de extras como os passageiros e
tripulantes desesperados (alguns não tanto, pois é hilário ver rostos
impassíveis em meio ao caos) e assim por diante. Trata-se do típico episódio
que serve de isca, pois os demais são bem mais acanhados, com cenários
normalmente menores, apenas meia dúzia de extras e as instalações do Projeto
Tic-Toc se limitando ao espaço imediatamente em frente à espiral do túnel do
tempo. Mas faz parte do jogo, claro, jogo esse que deu muito certo mais uma
vez, com a série só sendo cancelada pela estupidez da ABC que mencionei mais
acima.
Irwin Allen realmente merece todos os elogios por
transformar o simples em espetáculo, algo que é amplificado ainda mais pela
trilha sonora composta por ninguém menos do que um jovem – à época – chamado
Johnny Williams que já havia composto a música-tema de Perdidos no Espaço e que
retorna para outra tão boa quanto, dois anos antes de sua primeira indicação ao
Oscar de Melhor Trilha Sonora, por O Vale das Bonecas. Sem dúvida alguma,
apenas mais um sinal da genialidade de Allen, capaz de, ele mesmo, revelar
outros gênios. Túnel do Tempo teve vida breve, mas o tempo mostrou o quão
atemporal a obra é.
CURIOSIDADES:
Com duração de apenas uma temporada, essa foi a mais
curta de todas as séries de ficção científica de Irwin Allen.
A música-tema de abertura e encerramento foi composta por
John Williams sob o nome "Johnny Williams".
Apesar de ter durado apenas uma temporada, esse era o
programa favorito de Irwin Allen.
Após uma temporada de boas críticas, mas com índices
medíocres de audiência, a ABC ofereceu a renovação da série se o produtor Irwin
Allen reduzisse seu orçamento em um terço. Ele recusou, e a série foi
cancelada, sendo substituída no outono de 1967 por Custer (1967).
Muitos episódios fizeram uso extensivo de filmagens do
acervo da biblioteca de filmes da 20th Century Fox, o que permitiu a Irwin
Allen fazer shows em um cenário "épico" que não poderia ter sido
feito com um orçamento de televisão.
Como os requisitos de elegibilidade para os prêmios Emmy
de 1967 e 1968 se sobrepunham, o programa recebeu indicações ao Emmy em duas
cerimônias separadas.
Whit Bissell (General Kirk) também participou de duas
adaptações do romance de H.G. Wells que popularizou as máquinas do tempo: A
Máquina do Tempo (1960) e The Time Machine (1978).
Os adereços usados nesse programa (como os computadores e
as armas) também foram usados em Perdidos no Espaço (1965), Viagem ao Fundo do
Mar (1964), Terra de Gigantes (1968) e Batman e Robin (1966).
Cada episódio da série terminava com um cliffhanger para
o episódio seguinte. O episódio final tinha um suspense que levava à repetição
do primeiro episódio. Assim, cada episódio tinha seu próprio suspense, tanto na
ida quanto na volta.
Na época de sua produção, em 1966 e 1967, essa série foi
o programa de televisão mais caro já produzido por qualquer estúdio. O complexo
do Túnel do Tempo ocupou dois enormes estúdios de som na 20th Century Fox.
A série foi ao ar em 1966 e 1967, mas usou 1968 como o
ano "atual" em que o Projeto Tic Toc ocorreu. 1978 foi o cenário dos
programas "futuristas" One Way to the Moon (1966) e Town of Terror (1967),
enquanto 1883 foi usado para Crack of Doom (1966) e Raiders from Outer Space
(1967).
Exibido para os fãs (junto com Jornada nas Estrelas
(1966)) na Convenção Mundial de Ficção Científica de 1966, em Cleveland, antes
de sua estreia na televisão.
Todas as cenas externas da série são claramente filmadas
no sul da Califórnia, criando uma espécie de ambiguidade quando os viajantes
vão para lugares que não têm um clima seco. Nas áreas em que a diferença seria
extremamente óbvia, a ação geralmente é filmada em um palco sonoro.
A partir de janeiro de 1967, o irmão de Robert Colbert,
Glen, assumiu o cargo de dublê de Robert do coordenador de dublês da série,
Paul Stader.
Como é típico das séries da época, incluindo Jornada nas
Estrelas (1966), o idioma não é uma barreira para eles, apesar de chegarem a
épocas e lugares onde os únicos idiomas falados seriam o francês, o alemão, o
espanhol, o latim ou o hebraico. Ou o Túnel do Tempo tem um tradutor universal
embutido ou ele é simplesmente considerado um ponto cego lógico necessário a
ser ignorado. A primeira quinta parte da série contorna esse problema, fazendo
com que Doug e Tony interajam apenas com pessoas que falam inglês. A primeira
vez que a estranheza surge é em Revenge of the Gods (1966), quando os gregos da
Idade do Bronze parecem estar falando inglês. Os episódios subsequentes em que
a questão tem de ser ignorada são Devil's Island (1966), Reign of Terror
(1966), Invasion (1966), The Revenge of Robin Hood (1966) (já que o inglês do
Rei John não seria mutuamente inteligível com a variedade do século XX), O
Fantasma de Nero (1967), As Muralhas de Jericó (1967), Ídolo da Morte (1967), O
Mercador da Morte (1967) (aplicando-se apenas ao personagem Maquiavel), Ataque
dos Bárbaros (1967) e Merlin, o Mago (1967).
Em Mutiny at Ten Thousand Feet (1965), Lee Meriwether e
John Zaremba aparecem e compartilham uma cena, antes de serem escalados para
esta série.
Sempre que a personagem de Lee Meriwether é solicitada a
fazer algo de importância crítica, ela sempre responde "I'll try"
(Vou tentar).
Após o cancelamento de programas pioneiros como "The
Twilight Zone" e "The Outer Limits", 1966 foi uma febre de
ficção científica e fantasia para a televisão. Além de "The Time
Tunnel", outros programas que estrearam em 1966 foram "Star
Trek", "Batman", "The Green Hornet",
"Ultraman", "It's About Time", "Space Ghost" e
outros.
John Zaremba (Dr. Swain) apareceu em No Time Like the
Past (1963), no qual o personagem principal é um cientista que viaja no tempo.
Os crachás de identificação da série têm a inscrição
"Tik-Tok" com um número.
A premissa do programa, apesar de sua tecnologia e
valores de produção superiores, não era totalmente original. Na década de 1950,
durante os primeiros dias da televisão de óperas espaciais, uma série de humor
chamada "Captain "Z-RO" apresentava exatamente o mesmo conceito:
uma Terra avançada usando uma máquina do tempo para voltar à história e
manipular o resultado em benefício da humanidade, incluindo o rastreamento e o
monitoramento dos eventos no laboratório.
SCREENSHOTS:
Fala Karamazov !
ResponderExcluirBelo post, não sei se é comigo, mas os links não estão funcionando, da uma conferida,
Valeu !
Fala, Carlos! Acho que esqueci de atualizar a postagem, creio que agora está tudo certo, confira. Valeu!
ExcluirBoa noite, parabéns a todos, abraços.
ResponderExcluirObrigado, Divanir, abraço!
Excluirse quiser posso upar no gdrive.
ResponderExcluirOpa, aceito sim! Quanto mais opções de download melhor. Quando tiver os links é só me enviar que atualizo a postagem, obrigado!
Excluirtá aeh,qualquer problema me avisa.
Excluirhttps://drive.google.com/drive/folders/1hCIFH4X1y-ep5Ahx_3eghWHy4lmIbrog?usp=drive_link
https://drive.google.com/drive/folders/1OtJrduc-2-hOYfevTbxy3YI-C0NJjluQ?usp=drive_link
Post atualizado, amigo! Muito obrigado! Não testei todos os links, mas parece que estão funcionando perfeitamente.
Excluirupei em 2 pastas separadas no total pq não deu o espaço num drive só.
ResponderExcluirSim, são mais de 20 Gigas...
Excluire valeu pelo post,adoro filmes antigos,obrigado.
ResponderExcluirDe nada, amigo! Filme antigo é aqui mesmo no Cine Space Monster! Valeu pela ajuda no compartilhamento! Um abraço.
Excluirqualquer problema nos links é só falar,e se precisar estarei as ordens no quesito arquivo grande eu postarei nos melhores servidores q eu puder.
ResponderExcluirMaravilha, muito obrigado mesmo!
ExcluirBacana demais! Valeu Karamazov! Que pena que só teve uma temporada. Um dos meus episódios favoritos é o da guerra de Troia...A série é diversão garantida!
ResponderExcluirJoia que gostou da postagem, Mauro! Realmente uma pena ter apenas a primeira temporada, a série foi cancelada pois o Irwin Allen não concordou em reduzir o orçamento. O episódio sobre a guerra de Tróia é mesmo excelente e a série toda é muito divertida, com episódios cheios de ação. Valeu, Mauro!
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