sábado, 9 de dezembro de 2023

THE TIME TUNNEL aka O TÚNEL DO TEMPO (1966) SÉRIE COMPLETA

 


SINOPSE: 

Dois cientistas em um projeto secreto de viagem no tempo se veem presos no fluxo do tempo, aparecendo em períodos notáveis ​​da história.

CRIAÇÃO:

Irwin Allen

DIREÇÃO:

Vários

ELENCO PRINCIPAL:

Robert Colbert … Dr. Douglas "Doug" Phillips

James Darren … Dr. Anthony "Tony" Newman

Whit Bissell … General Heywood Kirk

John Zaremba … Dr. Raymond Swain

Lee Meriwether … Dra. Ann MacGregor

Dick Tufeld … Narrador

Sam Groom … Jerry

Weley Lau … Sargento Jiggs

                                     

NÚMERO DE EPISÓDIOS: 30

FORMATO: MKV / DVD RIP

DURAÇÃO: 50 min por episódio

TAMANHO: 700 MB em média (total de 22.6 Gb)

IDIOMA: Inglês

PAÍS DE ORIGEM: EUA

FORMATO DO VÍDEO: 4:3 (960x 720)

LEGENDAS: Português (srt na pasta ) por Paulo Roberto V Pereira

Links em duas pastas no Google Drive:

PARTE 1

PARTE 2

Links com pasta compactada contendo arquivo torrent e pacote de legendas:

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AVISOS:

É necessário um programa torrent instalado em seu computador.

(Com o fim do Uloz se tornou inviável compartilhar arquivos grandes por contas gratuitas em outros servidores).

(Recomendo o utorrent 2.2.1 - estável e sem propagandas)

SEMEIE O ARQUIVO O MAIOR TEMPO QUE PUDER!

(Não exclua o arquivo torrent do programa depois de completar o download!)

As legendas não foram corrigidas, estão bem decentes mas contém erros que não atrapalham a compreensão na maioria do tempo.

Postado originalmente no fórum Cinemateca por Tatuador.



COMENTÁRIOS:

Sei que o adjetivo gênio é tão usado por aí, que ele já até perdeu boa parte de seu significado e importância. Mas não tem jeito: Irwin Allen era um gênio. O filho de imigrantes russos judeus nascido em Nova York que se mudou para Los Angeles em 1938 e galgou com enorme sucesso cada um dos degraus do mundo do entretenimento – rádio, cinema, televisão – deixou um legado audiovisual que não é menos do que impressionante. No Cinema, ele marcou os anos 60 com a produção, roteiro e direção de O Mundo Perdido, Viagem ao Fundo do Mar e Seis Semanas num Balão e basicamente inventou o subgênero do filme de desastre ao produzir O Destino do Poseidon e Inferno na Torre nos anos 70. Na televisão, ele revolucionou as séries de ficção científica com uma estirada de obras que marcaram época e que permanecem vivas no imaginário popular até hoje: Viagem ao Fundo do Mar (baseada em seu filme homônimo), Perdidos no Espaço, Túnel do Tempo e Terra de Gigantes, todas as quatro formando um tradicional “pacote” na televisão aberta brasileira em priscas eras.

Dessas quatro inesquecíveis séries, Túnel do Tempo é ao mesmo tempo a com o conceito mais fascinante e a que teve vida mais curta, não passando de 30 episódios e apenas uma temporada, apesar de uma audiência forte no complicado slot da sexta-feira, sendo cancelada sem um final em razão da notícia abrupta que veio a reboque de uma escolha equivocadíssima da ABC em focar seus esforços em uma série sobre a polêmica (hoje em dia) figura do General Custer. Em resumo, a premissa da série criada por Allen é a mesma de Perdidos no Espaço, trocando “espaço” por “tempo”, com duas pessoas, o Dr. Douglas “Doug” Phillips (Robert Colbert), líder de uma gigantesca equipe que desenvolve secretamente tecnologia de viagem no tempo e o Dr. Anthony “Tony” Newman (James Darren), principal cientista do experimento, apesar de sua juventude, que entram no literal túnel do tempo e não conseguem mais sair do vórtex temporal, pulando de época em época, para trás e para frente no tempo.

O gatilho para que o “acidente” ocorra no primeiro episódio, intitulado Rendezvous with Yesterday (ou Encontro com Ontem, em tradução direta) e, no Brasil, simplesmente Volta ao Passado, é a investigação do senador Senador Leroy Clark (Gary Merrill) sobre os gastos exorbitantes do Projeto Tic-Toc, como foi batizado, sem que tenha havido qualquer evolução palpável. Sob ameaça de ter seu orçamento cortado, Tony, contra a indicação expressa de todos, espera uma hora erma e ativa o túnel do tempo e lá adentra, indo parar em 1912 dentro do Titanic nem dois dias antes do fatídico momento em que o navio abalroa um iceberg. Como parte da operação de resgate, eis que Doug decide ir atrás do amigo, com a equipe no presente tentando trazê-los de volta, mas só conseguindo salvá-los no último segundo transportando-os para algum outro lugar no espaço-tempo (no caso, o espaço é dentro de um foguete indo para Marte e o tempo é o futuro para a série, 1978), servindo de cliffhanger para o episódio seguinte e assim sucessivamente.

A premissa conhecida, mas com esse twist temporal e a possibilidade de se visitar literalmente qualquer lugar, em qualquer tempo, faz de Túnel do Tempo uma série absolutamente deliciosa, mesmo que, claro, como era comum na época, a estrutura é o tradicional “casos da semana” ou “espaço-tempo da semana”, sempre com Doug e Tony chegando momentos antes de alguma situação calamitosa que eles precisam se virar para resolver – curiosamente sem se preocupar muito com mudar o futuro, já que a primeira coisa que Tony faz ao chegar no Titanic é tentar impedir o acidente -, nunca pousando em cambalhotas em câmera lenta (clássico!) em algum campo idílico em um ano sem grandes acontecimentos. É a televisão americana sessentista de ficção científica em um de seus exemplares mais inesquecíveis.

O curioso e especial de Volta ao Passado é que ele é um episódio cuidadosamente feito para deixar muito evidente ao espectador a grandiosidade da coisa toda. A série não chegou a ser a mais cara de Allen, pois essa “honra” fica com Terra de Gigantes, mas o orçamento do piloto de Túnel do Tempo deve ter sido comparativamente astronômico. Afinal, nele – e só nele – o espectador ganha um tour pelas instalações subterrâneas do Projeto Tic-Toc, com muito uso de efeitos práticos, especialmente jogo de câmera, pinturas matte para estabelecer a profundidade dos “800 andares” (!!!) para debaixo da terra, o uso extensivo de cenários grandiosos, variados e detalhados para o Titanic, além de um número generoso de extras como os passageiros e tripulantes desesperados (alguns não tanto, pois é hilário ver rostos impassíveis em meio ao caos) e assim por diante. Trata-se do típico episódio que serve de isca, pois os demais são bem mais acanhados, com cenários normalmente menores, apenas meia dúzia de extras e as instalações do Projeto Tic-Toc se limitando ao espaço imediatamente em frente à espiral do túnel do tempo. Mas faz parte do jogo, claro, jogo esse que deu muito certo mais uma vez, com a série só sendo cancelada pela estupidez da ABC que mencionei mais acima.

Irwin Allen realmente merece todos os elogios por transformar o simples em espetáculo, algo que é amplificado ainda mais pela trilha sonora composta por ninguém menos do que um jovem – à época – chamado Johnny Williams que já havia composto a música-tema de Perdidos no Espaço e que retorna para outra tão boa quanto, dois anos antes de sua primeira indicação ao Oscar de Melhor Trilha Sonora, por O Vale das Bonecas. Sem dúvida alguma, apenas mais um sinal da genialidade de Allen, capaz de, ele mesmo, revelar outros gênios. Túnel do Tempo teve vida breve, mas o tempo mostrou o quão atemporal a obra é.

Plano Crítico


CURIOSIDADES:

Com duração de apenas uma temporada, essa foi a mais curta de todas as séries de ficção científica de Irwin Allen.

A música-tema de abertura e encerramento foi composta por John Williams sob o nome "Johnny Williams".

Apesar de ter durado apenas uma temporada, esse era o programa favorito de Irwin Allen.

Após uma temporada de boas críticas, mas com índices medíocres de audiência, a ABC ofereceu a renovação da série se o produtor Irwin Allen reduzisse seu orçamento em um terço. Ele recusou, e a série foi cancelada, sendo substituída no outono de 1967 por Custer (1967).

Muitos episódios fizeram uso extensivo de filmagens do acervo da biblioteca de filmes da 20th Century Fox, o que permitiu a Irwin Allen fazer shows em um cenário "épico" que não poderia ter sido feito com um orçamento de televisão.

Como os requisitos de elegibilidade para os prêmios Emmy de 1967 e 1968 se sobrepunham, o programa recebeu indicações ao Emmy em duas cerimônias separadas.

Whit Bissell (General Kirk) também participou de duas adaptações do romance de H.G. Wells que popularizou as máquinas do tempo: A Máquina do Tempo (1960) e The Time Machine (1978).

Os adereços usados nesse programa (como os computadores e as armas) também foram usados em Perdidos no Espaço (1965), Viagem ao Fundo do Mar (1964), Terra de Gigantes (1968) e Batman e Robin (1966).

Cada episódio da série terminava com um cliffhanger para o episódio seguinte. O episódio final tinha um suspense que levava à repetição do primeiro episódio. Assim, cada episódio tinha seu próprio suspense, tanto na ida quanto na volta.

Na época de sua produção, em 1966 e 1967, essa série foi o programa de televisão mais caro já produzido por qualquer estúdio. O complexo do Túnel do Tempo ocupou dois enormes estúdios de som na 20th Century Fox.

A série foi ao ar em 1966 e 1967, mas usou 1968 como o ano "atual" em que o Projeto Tic Toc ocorreu. 1978 foi o cenário dos programas "futuristas" One Way to the Moon (1966) e Town of Terror (1967), enquanto 1883 foi usado para Crack of Doom (1966) e Raiders from Outer Space (1967).

Exibido para os fãs (junto com Jornada nas Estrelas (1966)) na Convenção Mundial de Ficção Científica de 1966, em Cleveland, antes de sua estreia na televisão.

Todas as cenas externas da série são claramente filmadas no sul da Califórnia, criando uma espécie de ambiguidade quando os viajantes vão para lugares que não têm um clima seco. Nas áreas em que a diferença seria extremamente óbvia, a ação geralmente é filmada em um palco sonoro.

A partir de janeiro de 1967, o irmão de Robert Colbert, Glen, assumiu o cargo de dublê de Robert do coordenador de dublês da série, Paul Stader.

Como é típico das séries da época, incluindo Jornada nas Estrelas (1966), o idioma não é uma barreira para eles, apesar de chegarem a épocas e lugares onde os únicos idiomas falados seriam o francês, o alemão, o espanhol, o latim ou o hebraico. Ou o Túnel do Tempo tem um tradutor universal embutido ou ele é simplesmente considerado um ponto cego lógico necessário a ser ignorado. A primeira quinta parte da série contorna esse problema, fazendo com que Doug e Tony interajam apenas com pessoas que falam inglês. A primeira vez que a estranheza surge é em Revenge of the Gods (1966), quando os gregos da Idade do Bronze parecem estar falando inglês. Os episódios subsequentes em que a questão tem de ser ignorada são Devil's Island (1966), Reign of Terror (1966), Invasion (1966), The Revenge of Robin Hood (1966) (já que o inglês do Rei John não seria mutuamente inteligível com a variedade do século XX), O Fantasma de Nero (1967), As Muralhas de Jericó (1967), Ídolo da Morte (1967), O Mercador da Morte (1967) (aplicando-se apenas ao personagem Maquiavel), Ataque dos Bárbaros (1967) e Merlin, o Mago (1967).

Em Mutiny at Ten Thousand Feet (1965), Lee Meriwether e John Zaremba aparecem e compartilham uma cena, antes de serem escalados para esta série.

Sempre que a personagem de Lee Meriwether é solicitada a fazer algo de importância crítica, ela sempre responde "I'll try" (Vou tentar).

Após o cancelamento de programas pioneiros como "The Twilight Zone" e "The Outer Limits", 1966 foi uma febre de ficção científica e fantasia para a televisão. Além de "The Time Tunnel", outros programas que estrearam em 1966 foram "Star Trek", "Batman", "The Green Hornet", "Ultraman", "It's About Time", "Space Ghost" e outros.

John Zaremba (Dr. Swain) apareceu em No Time Like the Past (1963), no qual o personagem principal é um cientista que viaja no tempo.

Os crachás de identificação da série têm a inscrição "Tik-Tok" com um número.

A premissa do programa, apesar de sua tecnologia e valores de produção superiores, não era totalmente original. Na década de 1950, durante os primeiros dias da televisão de óperas espaciais, uma série de humor chamada "Captain "Z-RO" apresentava exatamente o mesmo conceito: uma Terra avançada usando uma máquina do tempo para voltar à história e manipular o resultado em benefício da humanidade, incluindo o rastreamento e o monitoramento dos eventos no laboratório.


SCREENSHOTS:













16 comentários:

  1. Fala Karamazov !
    Belo post, não sei se é comigo, mas os links não estão funcionando, da uma conferida,
    Valeu !

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    1. Fala, Carlos! Acho que esqueci de atualizar a postagem, creio que agora está tudo certo, confira. Valeu!

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    1. Opa, aceito sim! Quanto mais opções de download melhor. Quando tiver os links é só me enviar que atualizo a postagem, obrigado!

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    2. tá aeh,qualquer problema me avisa.
      https://drive.google.com/drive/folders/1hCIFH4X1y-ep5Ahx_3eghWHy4lmIbrog?usp=drive_link

      https://drive.google.com/drive/folders/1OtJrduc-2-hOYfevTbxy3YI-C0NJjluQ?usp=drive_link

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    3. Post atualizado, amigo! Muito obrigado! Não testei todos os links, mas parece que estão funcionando perfeitamente.

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  3. upei em 2 pastas separadas no total pq não deu o espaço num drive só.

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  4. e valeu pelo post,adoro filmes antigos,obrigado.

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    1. De nada, amigo! Filme antigo é aqui mesmo no Cine Space Monster! Valeu pela ajuda no compartilhamento! Um abraço.

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  5. qualquer problema nos links é só falar,e se precisar estarei as ordens no quesito arquivo grande eu postarei nos melhores servidores q eu puder.

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  6. Bacana demais! Valeu Karamazov! Que pena que só teve uma temporada. Um dos meus episódios favoritos é o da guerra de Troia...A série é diversão garantida!

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    1. Joia que gostou da postagem, Mauro! Realmente uma pena ter apenas a primeira temporada, a série foi cancelada pois o Irwin Allen não concordou em reduzir o orçamento. O episódio sobre a guerra de Tróia é mesmo excelente e a série toda é muito divertida, com episódios cheios de ação. Valeu, Mauro!

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