sábado, 30 de maio de 2015

THE MAN WHO COULD CHEAT DEATH aka O HOMEM QUE ENGANOU A MORTE - 1959 - Clássico da Hammer com Christopher Lee e Anton Diffring

POSTADO PRIMEIRAMENTE EM 24/06/2011


SINOPSE

Cientista descobre como ficar jovem eternamente, através de um soro e transplante de glãndulas reálizado a cada 10 anos, que são retiradas de jovens vítimas, mas este procedimento pode ser realizado por apenas uma pessoa no mundo, e sem isso sua condição jovem é revertida rapidamente.






Formato: MKV / DVDRip
Tamanho: 1,45 gigas
Duração: 83 minutos
Idioma: Inglês
Legendas: Português (srt na pasta)



LINK EM 2 PARTES 4SHARED:

http://www.4shared.com/rar/957T0-6yce/cheteathpart1.html
http://www.4shared.com/rar/nQiVSq72ce/cheteathpart2.html


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Direção: Terence Fisher

Escritores: Barré Lyndon (obra teatral "The Man in Half Moon Street") , Jimmy Sangster (roteiro)

Produção: Michael Carreras

ELENCO

Anton Diffring ... Dr. Georges Bonner
Hazel Court ... Janine Du Bois
Christopher Lee ... Dr. Pierre Gerrard
Arnold Marlé ... Dr. Ludwig Weiss
Delphi Lawrence ... Margo Philippe
Francis De Wolff ... Inspector Legris

 



TERENCE FISHER
O RECRIADOR DO UNIVERSO DO TERROR PELA HAMMER FILMS
Por Orivaldo Leme Biag


Jonathan Harker chega no castelo de Drácula numa linda tarde, embora não escute os pássaros cantando. Entrando no castelo, ele encontra sua refeição pronta e um bilhete de seu anfitrião dizendo que chegaria mais tarde. Após a refeição, Harker derruba alguns objetos da mesa e, enquanto os recolhe, ele sente a presença de uma linda mulher, de vestido branco e decote provocativo, que lhe pede ajuda para fugir do castelo. Pouco depois, ela fixa seu olhar, já uma mistura de medo e ódio, sob os ombros de Harker e afasta-se dele. Harker, virando o rosto, vê, no alto das escadas, a figura imponente de Drácula. Mais adiante Harker reencontra a mulher que repete o pedido para ajudá-la a fugir e, num abraço, ele concorda. Ela, com o olhar lascivo, vê o pescoço de Harker e, com suas presas de vampiro, o morde. Drácula, com os olhos vermelhos e a boca suja de sangue, entra no recinto e ataca a mulher e Harker. Depois, Harker, o falso bibliotecário que veio com a missão de destruir Drácula, percebe que, agora, estava contaminado com o mal do vampirismo. Seu colega nesta missão, Dr. Van Helsing, surgiria depois para matar o amigo do vampirismo e lutar contra Drácula que atacaria a noiva de Harker, Lucy, matando-a e transformando-a em vampira, e a esposa do irmão de Lucy, Arthur Holmwood, Mina Murray.
De maneira bastante simplificada este é o resumo do clássico da Hammer Films O Vampiro da Noite (The Horror of Dracula, 1958). Podemos perceber a utilização dos personagens da história original de Bram Stocker, mas de maneira bastante alterada, inclusive em relação ao filme Drácula (1931), da Universal Pictures. Esta versão faria enorme sucesso e recolocaria os filmes de terror em evidência outra vez, além de consagrar seu diretor, Terence Fisher.
Terence Fisher nasceu em 1904. Como aprendiz a bordo do H. M. S. Conway, durante o final da década de 20, deixou a marinha e obteve diversos empregos até 1930 quando foi trabalhar na Shepard’s Bush Studios como editor, mas apenas iria dirigir seu primeiro filme em 1948, A Song for Tomorrow. Mas foi na Hammer Films que o diretor conseguiria seus mais importantes filmes.




Fisher já trabalhara para a Hammer Films em 1953 nos primeiros filmes de ficção-científica da produtora, Four-Sided Triangle e Spaceways. Em 1957 juntou-se ao roteirista Jimmy Sangster e aos atores Peter Cushing e Christopher Lee para refilmar Frankenstein, o clássico da Universal Pictures. Tendo Cushing como o doutor Frankenstein e Lee como a criatura (totalmente deformada, pois a produção não pode contar com as formas da criatura imortalizadas por Boris Karloff , cuja patente pertencia à Universal Pictures), o filme foi um enorme sucesso. A mesma equipe foi reunida outra vez para, no ano seguinte, filmar O Vampiro da Noite , que superou todas as expectativas e seu estupendo sucesso colocou os filmes de terror outra vez no cenário cinematográfico mundial, tendo a Hammer Films como sucessora da Universal Pictures neste terreno – tanto que esta última, em acordo, cedeu os copyrights de seus monstros para que a Hammer produzisse seus filmes.




Estas duas obras dirigidas por Fisher praticamente definiram as produções de terror até a década de 70. Além da introdução das cores neste tipo de filme, a sensualidade era também mais destacada, com a constante presença de lindas mulheres com decotes bastante provocantes e, quase sempre, com seios grandes. Os monstros também eram apresentados de maneira direta, diferentemente do que acontecia nos filmes da Universal Pictures, sempre envolvidos com problemas com a censura e com a distribuição. Mesmo assim, Fisher impunha um rígido código moral nas suas obras: o mal era sempre derrotado no final. Fisher aproveitou-se das novas condições morais menos rígidas e das novas tecnologias cinematográficas para renovar o universo de terror.



Terence Fisher iria dirigir uma série de clássicos para a Hammer, mas nunca foi considerado um grande diretor, o que não deixa de ser uma certa injustiça, pois sua criação de imagens e de climas (uma das marcas das produções da Hammer foram as neblinas e jogos de luzes, inclusive ressaltando os olhos dos personagens e, quando em filmes de vampiros, a boca e os dentes pontudos) foram muito criativos e aterrorizantes. Mas não podemos esquecer que ele trabalhava com orçamentos bastante reduzidos, o que chegou a limitar as falar de Christopher Lee em seus papéis para este ganhar salários menores, além das próprias reclamações do ator perante os péssimos diálogos que impunham a seu personagem – em Drácula, o Príncipe das Trevas (Dracula, Prince of Darkness, 1965), por exemplo, Lee não fala uma palavra sequer.
Outro problema para que seus filmes não tenham obtido melhor reconhecimento foi seu código de moral: Drácula era sempre o vilão e do Dr. Van Helsing o mocinho, sendo que a mesma lógica passava por outros personagens em outros filmes. Esta simplificação de certa forma ajudou o sucesso destes filmes (era mais fácil para o público se identificar com esse maniqueísmo), mas limitou demais as possibilidades psicológicas dos personagens.
Fisher aposentou-se em 1973, falecendo, por causa de câncer, em 1980.



MR FISHER
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

BREVE COMENTÁRIO
Carlosm42
Agora um pouco sobre o filme, todo fã da Hammer vai ver várias caras conhecidas, Lee nem precisa ser comentado, Hazel Court  no papel de Janine está maravilhosa assim como seu decote, e Anton Diffring fez um ótimo trabalho como o vilão da história.
The Man Who Could Cheat Death, é um filme extremamente bem feito e dirigido, uma história muito bem contada, não podia ser  por menos com Terence Fisher dirigindo, e o que mais chama a atenção é que realmente é um filme da Hammer, poucos filmes que não são sobre vampiros e lobisomens, tem tantas características da Hammer como este, qualquer pessoa, mesmo que não seja um fã, mas que conheça um pouco as produções dela, não teria dúvidas em dizer  de que se trata de um filme da Hammer.
Començando pelo personagem de Anton Diffring, como todo vilão da Hammer ele realmente não parece ser malvado logo de cara,  e percebemos que ele também é uma vítima, das circunstancias e do destino, que foi sendo corrompido pelo tempo e pelas dificuldades de uma vida de mais de 100 anos sem envelhecer, então com esta característica, podemos fazer uma relação entre Dr. Bonnet e o Dr. Frankenstein,  com a diferença que Bonnet também seria o monstro de Frankenstein .
Bom resumindo é um grande clássico, com direção de Terence Fisher e vários astros do Terror, um filme que todos devem ver, e que agora esta aqui no Space Monster  em arquivo MKV com  excelente qualidade de som e video, aproveitem e espero que gostem.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SCREENSHOTS
 


11 comentários:

  1. Que excelente saber que apesar dos sites de hospedagem de arquivos estarem com esse monte de burocracia, você conseguiu arrumar uma saída, e digo mais, torrent é uma boa saída!!
    Abração!!

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  2. marcoselectronica- Blog de excelente qualidade ,continuem assim .Teriam como postar o filme: the asphyx(1973),eu o tenho em versão extendida ,mas as legendas só em espanhol sem sincronismo. Desde já ,muito obrigado.25/11/12.

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    1. Marcos este filme the asphyx é muito bom ótimo pedido, ele já está nos meus planos para uma futura tradução das legendas, pois não existe legendas em português.
      Mas por enquanto tenho alguns filmes na frente, que já iniciei as traduções, mas não se preocupe uma hora estará por aqui no Space Monster.

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  3. Filme maravilhoso, atores de primeira, colorido fantástico, quero mais uma vez agradecer o trabalho de vocês Carlos e Amigos que mantém viva a chama das grandes e raras produções do cinema Fantástico. Quando colecionava a Starlog, Cinefantastique, Fangoria sonhava em ver estes filmes que vocês tão gentilmente nos disponibilizam de graça.

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    1. Cara a muito tempo eu também comprava estas revistas, cara eu babava, e ficava imaginando se um dia eu assistiria 1% que seja daqueles filmes.

      Aí surgiu a Internet, emule, torrent megaupload e a festa foi feita.

      Nos anos 80 e início dos 90 era quase impossível ver aqueles filmes das revistas, de vez em quando um amigo ia viajar pra fora e trazia um vhs que rodava de mão em mão, ainda bem que as coisas são mais faceis hoje em dia.

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  4. Filmes da Hammer a cores dos anos 50 e 60 são um show de imagens com belos cenários e paisagens multi coloridas ,dá gosto de ver mesmo se a história for fraca mas os filmes são de um visual magnífico..

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    1. principalmente quando retratam as ruas sombrias de londres, como neste caso, as imagens são assustadoras

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  5. bom dia
    daria para reupar ?
    o link esta off.
    desde ja agradeço.

    alexandre roldao

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  6. Boa noite, os links estão off,, da para ajeitar, muito grata,, adoro o site é nota mil.

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  7. Parabéns pelos títulos de boa qualidade e na precisão das legendas.
    Infelizmente os desse título estão desativados... será que vcs conseguem reupar?
    Um forte abraço a todos e obrigado desde já.

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