Um grupo de jovens vai até uma montanha para acampar e praticar alpinismo. No caminho, são advertidos por um guarda-florestal sobre os perigos de continuar, mas seguem em frente mesmo assim. Logo, eles se tornarão alvos de um macabro assassino que ronda aquela região
DIREÇÃO:
Jeff Lieberman
ELENCO:
George Kennedy, Mike Kellin, Chris Lemmon, Gregg Henry, Deborah Benson, Ralph Seymour, Katie Powell, John Hunsaker, Charles Bartlett, Jamie Rose, Hap Oslund, Barbara Spencer
Just Before Dawn, o terceiro filme da carreira de Jeff
Lieberman (e considerado seu preferido entre toda sua filmografia) é um
filme focado muito mais no suspense e na bela ambientação, do que em
mortes frequentes e sangrentas. A principal influência do diretor,
segundo ele mesmo, seria o clássico Amargo Pesadelo (Deliverance)
de 1972. E realmente tem alguns pontos em comum. Filmado num parque no
Oregon, tem como protagonistas o quinteto de jovens Chris Lemmon (filho
de Jack Lemmon), Gregg Henry, Deborah Benson, Jamie Rose e Ralph
Seymour, que na busca por um lugar para acampar, se deparam com o
clássico aviso para não o fazer por aquelas bandas, feito por Ty (Mike
Kellin), um bêbado que vagava pela estrada. Mas é claro que eles não lhe
dão ouvidos e continuam sua busca. A diferença da maioria dos slashers
envolvendo jovens e matagais, em que a moçada só quer saber de trepar e
fumar maconha, é que aqui o pessoal quer mesmo é curtir o acampamento,
explorar e fotografar o belo lugar.
CRIS LEMMON COM SEU PAI JACK
O que vem a seguir é uma sequência de
suspense crescente com poucas, mas eficientes aparições do “perigo” da
floresta, que nada mais é que o próprio ser humano, o que poderia
remeter a Quadrilha de Sádicos (The Hills Have Eyes),
exceto que a família mostrada não tem nenhuma deformidade. Os poucos
diálogos aumentam e prolongam a sensação de
“estamos-sendo-vistos-e-seguidos”, e a trilha sonora muito bem pontuada
(feita por Brad Fiedel, que seria melhor conhecido por suas futuras
trilhas para a franquia O Exterminador do Futuro) deixa no ar
uma maior casualidade na história, diferente de alguns filmes do gênero,
que abusam dos efeitos sonoros para criar o “momento” em que algo ruim
vai acontecer. Nâo é o caso aqui. Nesse filme o diretor realmente te
pega de surpresa, sem avisos, apenas pequenos detalhes que são
reconhecidos da curta introdução (não quero revelar os fatos para não
estragar as surpresas) antes dos créditos inicias, onde o “perigo” é
mostrado.
O DIRETOR JEFF LIEBERMAN RESPONSÁVEL POR
SQUIRM e O AJUDANTE DE SATÃ
Enfim, apesar de algumas similaridades, realmente não consigo ver esse filme como um slasher
comum; o desenvolvimento dos personagens, mais notadamente o da loira
Constance (Deborah Benson) e a interação entre eles é muito boa, as
cenas de morte são discretas(sem serem menos aterrorizantes por isso), e
muito é deixado a cargo da imaginação do espectador. Bem acima da média
das produções da época.
Muito obrigado pela postagem
ResponderExcluirde nada amigo
ExcluirObrigado pelo filme!
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