Uma jovem criada por
ciganos é na verdade filha de uma mulher-loba e começa a matar todos que sabem
seu segredo.
ELENCO:
Nina Foch como a princesa Celeste LaTour - Stephen Crane como Robert 'Bob' Morris - Osa Massen como Elsa Chauvet - Blanche Yurka como Bianca - Barton MacLane como o tenente de polícia Barry Lane
COMENTÁRIOS:
Administrar um museu de ocultismo pode ser um negócio
perigoso, especialmente quando o museu está localizado na antiga casa de uma
notória rainha cigana.
Esse parece ser o tema principal desse filme de 1944, no
qual o Prof. Charles Morris (Fritz Leiber) é misteriosamente assassinado quase
imediatamente após anunciar que encontrou evidências de que a lendária rainha
cigana, Marie La Tour, também era um lobisomem.
Aparentemente, ele foi atacado por algum tipo de lobo, mas como um lobo
poderia ter entrado em seu escritório?
Essa é a pergunta que precisa ser respondida por seu
filho (Stephen Crane), sua secretária (Osa Massen) e o detetive da polícia
local (Barton MacLane). O filho e a secretária acham que o professor Morris
pode ter sido morto por um lobisomem. O detetive acha que foi o faz-tudo do
professor, ou pelo menos acha, até que o faz-tudo aparece morto e, mais uma
vez, atacado por um lobo. O filme tenta nos fazer adivinhar se foi um humano ou
um lobisomem que matou o professor, mas basta olhar para o título do filme para
sabermos a resposta.
Cry of the Werewolf é um filme de baixo orçamento, em
preto e branco, com 63 minutos de duração, o que faz com que pareça mais um
episódio estendido de uma antiga série de antologia do que um filme de fato. Infelizmente,
não tem muita atmosfera nem muitos sustos, mas apresenta uma boa atuação de
Nina Foch, que interpreta uma mulher misteriosa que pode ser a chave para a
solução do mistério. (Mais tarde, Foch teve uma carreira cinematográfica de
destaque. Se você já assistiu a Os Dez Mandamentos na Páscoa, ela interpretou a
princesa egípcia que adotou e criou Moisés).
Em sua maior parte, esse filme é para os fãs de filmes B antigos e
talvez para pessoas que tenham curiosidade de ver uma versão da lenda do
lobisomem que não envolva Lon Chaney Jr.
Lisa Bowman – Horror Critic (traduzido livremente e adaptado)
CURIOSIDADES:
Este foi o primeiro trabalho solo de direção de Henry
Levin, que teve uma carreira longa e surpreendentemente variada como diretor,
abrangendo títulos tão diversos quanto Viagem ao Centro da Terra (1959), a
versão original de 1960 de Bastam Dois Para Amar, dois musicais de Pat Boone
(Bernadette e April Love) e duas das paródias de espionagem de Matt Helm de
Dean Martin nos anos 1960 (Matt Helm Contra o Mundo do Crime e Emboscada para
Matt Helm).
Esse foi o primeiro filme em que Nina Foch recebeu maior
destaque. Ela teria uma carreira de décadas, muitas vezes interpretando Extras
em Destaque. Ela teve papéis de destaque em "Um Americano em Paris" e
"Os Dez Mandamentos", entre muitos outros filmes famosos, foi
indicada ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por "Um Homem e Dez
Destinos", de 1954, e, em seus últimos anos, deu aulas de atuação para
jovens aspirantes a atores em West Hollywood.
Durante os créditos de abertura (e nas cenas iniciais do
filme), para fazer com que o lobo abrisse e fechasse a boca repetidamente como
se estivesse latindo ou mastigando, eles colocaram um elástico em volta do
focinho.
O detetive Barton Maclane afirma ter descoberto
impressões digitais femininas, sugerindo que o assassino era uma mulher. Muitos
na plateia acharam essa possibilidade absurda, mas tal determinação é possível
por meio da análise do tamanho e dos aminoácidos deixados no suor das pontas
dos dedos reveladas na impressão digital, embora essa descoberta só tenha sido
feita em 2015.
Bob Morris (Stephen Crane) dirige um Cadillac conversível
de 1941; o tenente de polícia Barry Lane (Barton MacLane) dirige um Ford sedan
de 1938.
Putz!!!!! Assim vou enfartar. Estou sem palavras e nem tenho como agradecer. Este filme me faz voltar no tempo, mais precisamente na década de 70, nas madrugadas geladas onde a extinta TV Tupi Canal 6, Rio de Janeiro, costumava exibir um incontável número de filmes de horror da década de 30, 40 e 50. Sem palavras mesmo para agradecer por mais esta jóia. Space Monster nota 1000. Valeu!!!!!
ResponderExcluirLucindo, espero que seu coração tenha aguentado a emoção, haha, maravilha saber que o Cine Space Monster continua a fazê-lo voltar no tempo, um tempo em que canais de televisão ainda exibiam filmes de qualidade, grato pelo relato, amigo, valeu!
ExcluirO Space Monster é um espaço único. Sem igual. Praticamente todos os filmes que costmava ver na minha infância/adolescência estão aqui. E isto não tem preço. Valeu!!!!
ExcluirLucindo
ExcluirThank you cine space monster 👍🎥🎬
ResponderExcluirDe nada, fulci67!
ExcluirValeu cine Space Monster, Obrigado.
ResponderExcluirValeu, Fogerty, de nada!
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirJá tinha feito minhas legendas para este filme há vários anos, mas nunca tive tempo pra editar um DVD para ele. No entanto, estou aqui para dizer que vale a pena conferir este clássico subestimado. Eu o considero melhor que A MULHER-LOBO DE LONDRES, por exemplo, em termos de atmosfera e enredo. Valeu demais a postagem.
ResponderExcluirCayman, que ótimo saber que também gosta de legendar filmes antigos, sempre que quiser pode compartilhar suas legendas aqui no blog. Concordo com certeza que é um clássico subestimado e também o acho melhor que A Mulher-Lobo de Londres, a atmosfera chega a lembrar os filmes do Val Lewton. Grato pelo comentário, valeu, amigo!
Excluir