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COMENTÁRIOS:
O cultuado filme de suspense drive-in dos anos 70 The
House of Seven Corpses (1974) começa com Gayle Dorian (Faith Domergue, Legacy
of Blood), de aparência bruxesca, realizando o que parece ser uma espécie de
conjuração satânica em uma sala com símbolos satânicos no chão. De repente,
coisas estranhas começam a acontecer e, quando pensamos que algo estranho e
sobrenatural pode acontecer, ouvimos um diretor gritar “Corta!”, irritado
porque alguém estragou a cena. Sim, tudo foi uma espécie de brincadeira
conosco, o público, não há nenhum ritual satânico acontecendo, apenas uma
equipe de filmagem de baixo orçamento lutando para terminar uma produção de
baixo orçamento.
O diretor Eric Hartman (John Ireland, Discípulos de Satan)
e uma pequena equipe de filmagem chegaram a uma velha mansão assustadora com um
passado histórico para recriar as mortes misteriosas que ocorreram nesse mesmo
lugar anos antes, quando sete membros da família Beal tiveram um fim trágico.
No set, temos a atriz de meia-idade Gayle Dorian (Domergue), o ator alcoólatra
Christopher Millan (Charles Macauley, Te Pego Lá Fora), a jovem estrela Anne
(Carol Welles, O Detetive Desastrado) e o herói David (Jerry Strickler). É um
elenco divertido, Gayle é exigente e infeliz com sua carreira em declínio, seu
protagonista Christopher é um exuberante pomposo e eles estão apenas tentando
fazer esse filme de baixo orçamento, mas a vida não é fácil para os cineastas
independentes. A mansão é mantida pelo sinistro zelador Edgar Price (John
Carradine, Grito de Horror), que interrompe várias tomadas com histórias sobre
as mortes ocorridas na mansão, todas as quais podemos ver durante uma
fantástica e horripilante sequência nos créditos de abertura; é uma montagem
divertida e provavelmente a sequência mais divertida de todo o filme.
O diretor não só tem que lidar com a luta diária de
manter a produção de baixo orçamento dentro do cronograma e lidar com um elenco
irritadiço, como também passa por mais dificuldades do que poderia imaginar
quando um dos atores recita passagens do Livro Tibetano dos Mortos. E não é
para menos: a leitura das palavras, na verdade, ressuscita um zumbi do
cemitério próximo que causa um terrível horror na equipe de filmagem. Essa é
praticamente a história toda: uma pequena equipe faz um filme em uma mansão
mal-assombrada, um zumbi é ressuscitado e as pessoas começam a morrer, e é
isso. É um filme barato, de baixo orçamento, com um elenco veterano divertido,
além de ser sempre um prazer ver Carradine em um desses filmes dos anos 70.
Minha parte favorita desse filme de drive-in dos anos 70
é o aspecto de filme dentro de um filme, a pequena equipe lutando com atores
temperamentais e acontecimentos estranhos para conseguir fazer seu filme de
baixo orçamento, eventualmente eles acabam sendo vítimas de uma força
sobrenatural e é uma boa diversão tola, definitivamente a comida lixo do cinema
de filme B. Ao assisti-lo, lembrei-me dos programas de TV de terror noturnos
que eu assistia quando era criança, coisas divertidas.
McBastard's Mausoleum [Ken Kastenhuber]
CURIOSIDADES:
Parte da trilha sonora foi extraída da série de TV Quinta
Dimensão (1963), como a cena em que John Carradine se aproxima do cemitério,
pouco antes da cena de sua morte.
O único longa-metragem dirigido por Paul Harrison.
Em uma tomada ampla, Gayle coloca um crucifixo em uma
mesa, que tem dois castiçais com velas. Uma tomada em close mostra o crucifixo
e dois castiçais vazios. Quando o filme retorna à tomada geral, as velas estão
de volta.
Quando eles estão do lado de fora e Eric pega um pedaço
de lápide quebrada, há uma grande mancha de sangue (presumivelmente sangue) na
parte inferior. A câmera corta para longe e depois corta de volta e agora há
duas manchas de sangue menores, completamente diferentes da primeira.
O filme retrata O Livro Tibetano dos Mortos como uma
espécie de livro de magia negra, quando na verdade não é nada mais sinistro do
que um tratado budista sobre o período entre a morte e o renascimento.
SCREENSHOTS:
Obrigado Karamazov pela postagem, vou conferir. Alexandre Colobone
ResponderExcluirDe nada, Alexandre! Valeu!
ExcluirValeu Karamazov !
ResponderExcluirEste clássico estava faltando aqui no Space Monster, assisti esse filme quando era moleque quase morri de medo, eu lembro que tinha medo desse e outro que realmente fiquei 1 semana com medo, foi o filme THE LEGEND OF HELL HOUSE a Casa da noite Eterna, puta merda esse me deixou com trauma,
Eu adoraria ter medo dos filmes como tinha antigamente rsrsrs, infelizmente essa sensação não tem volta, bons tempos .
Eu só assisti recentemente, com certeza que se tivesse assistido quando criança também teria sentido medo, haha! Gosto de filmes de terror desde moleque justamente porque sentia emoções fortes, realmente uma pena que esse tipo de sensação não volta. Não conheço esse The Legend of Hell House, vou procurar para assistir, valeu pela dica, Carlos!
ExcluirMuito obrigado pessoal
ResponderExcluirDe nada, Spawn!
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